No início de sua jornada, você encontra-se flutuando em uma jangadinha de madeira menor que um banheiro e sua única ferramenta é um gancho feito de plástico velho. Ao longo do caminho, você e quaisquer amigos corajosos o bastante para lhe acompanhar terão que combater, fome, desidratação, tubarões agressivos que nadam ao seu redor e diversos outros animais em busca de uma presa fácil.
O gênero de sobrevivência tem sido extremamente popular nos últimos anos com títulos como Minecraft e Valheim quebrando recordes no mercado em número de vendas ou de espectadores de streaming. Não é surpresa que muitas empresas tentaram conquistar uma fatia deste mercado com suas próprias versões. Raft, no entanto, foi uma surpresa para seus próprios desenvolvedores que estavam apenas fazendo um jogo para seu curso universitário. Com o sucesso inesperado, lançaram o jogo em acesso antecipado dando início também a uma carreira em desenvolvimento de jogos sob o nome de Redbeet Interactive, quatro anos atrás. Raft recentemente recebeu um update gigantesco trazendo sua versão mais recente com o capítulo final da história, o que acabou colocando-o no radar novamente.
Em Raft, você pode escolher entre cinco dificuldades: desde o modo Criativo, com recursos ilimitados destinado construções, até a Difícil onde tudo fica mais desafiador incluindo um aumento na quantidade de inimigos como os tubarões.
À medida que você aprende a sobreviver na água, você passa a obter mais materiais e a desbloquear receitas e tecnologias novas até, finalmente, poder iniciar a construção de sua própria pequena fortaleza flutuante, em busca de melhores loots, destroços espalhados pelo mar e lhe possibilitando a desvendar os misteriosos sinais de rádio que constituem o enredo do jogo. Como muitos outros jogos de sobrevivência, Raft te lança em um mundo aparentemente hostil e confuso. Um mundo que você deve aprender a domar ou morrer tentando.
Os gráficos não são de última geração ou foto-realistas mas têm uma aparência amigável e não diminuem a experiência do jogo de nenhuma forma.
Você pode descer de sua jangada a qualquer momento para, por exemplo, explorar ilhas por onde você passa mas lembre-se de retornar.
Você deve ficar atento e não perder tempo logo de início pois tubarões tentam comer sua jangada. Os três materiais principais são madeira, plástico e folhas de palmeira. Há um menu de criação para diversos itens que irão aumentando seu território ao longo do tempo. Esta conquista do homem sobre seu ambiente é um dos fundamentos principais de jogos de sobrevivência como Minecraft ou Ark e em Raft, foi muito bem implementada, não caindo em mesmice ou com sentimento de grind.
Após você alcançar um certo ponto desbloqueando tecnologias, você irá se aventurar na história do jogo. Poucos jogos de sobrevivência têm uma história e, para evitar spoilers, só vou mencionar que envolve alguns papéis, um diário e alguns quebra-cabeças. Apesar de ser melhor com amigos, o jogo pode ser jogado solo e a presença de uma história com propósito ajuda a manter a gameplay interessante.
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A mais recente atualização de Raft, intitulada “The Final Chapter” (traduzindo: “O Capítulo Final”), Acrescenta: o fim da história; uma reescritura da velha história com dublagem; novos destinos como torres submersa, terras geladas e uma linda terra de cúpulas geodésicas; novos dispositivos, incluindo um espremedor de suco, churrasqueira elétrica e turbinas eólicas; novos inimigos como ursos polares, hienas e besouros; novos personagens jogáveis; postos de comércio automatizados; novas armas e novas ferramentas de sobrevivência; um novo tipo de pilar para sustentar um segundo andar sem obscurecer sua visão. Isso foi muito mais do que o bastante para me convencer de jogá-lo e fazer uma série para o canal.
Se você é fã de jogos de sobrevivência e nunca jogou ou pensa em retornar a Raft e explorar os mares, esta é uma boa hora: O Raft está disponível na Steam, com classificação indicativa para 10 anos e acima, modo multiplayer e um desconto de 15% que deve durar até 7 de julho.
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